Conto de Fadas

sábado, 5 de abril de 2008

Independentemente de não saber quem sou nem para onde vou nem para que fim existo, vivo!
Não sei porque motivo vivo; não é pelo ar, nem pelo alimento, nem pelo amor, nem pela felicidade, nem pela própria vida.
Vivo porque assim tem de ser!
Tal como as plantas, se continuarmos a alimentá-las, elas viverão, assim como eu, se me continuar a alimentar, irei continuar a minha vida sem nexo nenhum de existência e mais sofrimento tenho.
Necessito de parar com isto urgentemente!
Necessito de parar com o que me mantém viva!
Necessito de parar com as coisas que me provocam mau estar!
Necessito de deixar de existir.
Para meu bem!
Os outros, se sofrem por mim, então não sofram, não peço nem faço pra isso! Não espero que se importem comigo nem quero. Só quero que me deixem em paz no meu canto, pois não faço mal a ninguém, não entendo porque não me deixam em paz!
Se eu reflectir sobre o que me fez mudar ou o porquê de me sentir como me sinto, vou encontrar imensas razões.
Posso começar pelo princípio. Sei que tenho muito para dizer,pensar, reflectir e sei que aí vou encontrar respostas.
Mas nada me faz mudar neste momento, pois a dor que ganhei ao longo destes anos já não desaparece.
Mas enfim, não vivo. Sobrevivo!
Agora sim, tenho oportunidade para mentir, fingir, ocultar e fazer de conta que está tudo bem. Um sorriso aqui, um beijinho ali, falar com esforço para sair bem e não magoar; critiquem-me, não me importo, porque sei que quando chega o final do dia eu vou estar no meu meu cantinho e ser quem realmente sou, sentir como verdadeiramente me sinto e poder deitar tudo fora, todo o mal que me consome durante o dia.

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